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Factos:
Estou com uma quantidade considerável de camadas de roupa em cima...
Não sinto as pontas dos dedos.
Afogo as mágoas (ou pelo menos acredito que sejam) em bolo de chocolate.
Passo o santo dia a ver filmes encostada a almofadas.
Pergunto-me como raio é que estando nas férias, consigo ter olheiras.
Penso neles, nos outros.
Aturo crises emocionais de segundos.
Passo o dia todo de pijama.
Todos os dias, são Bad-hair-days.
Lamento-me por ter Linux.
Questiono o porquê, de uma colega me ter dado um rolo de papel higiénico, com o jogo SUDOKU estampado e ter apresentado o "achei que era a tua cara", como justificação.
Gostava de não pensar tanto.

Vivaldi- As 4 estações, 1º Andamento: Inverno

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- Se tivesse pachorra para escrever uma inferência não válida descrevendo o bom e aguçado humor com o qual estou hoje, estaria ali, entre as aspazitas.

Alastrar Marta, alastrar

Era uma vez uma vida que passava depressa. Ou seria devagar?
Nunca me chegaram a contar o fim.
Julgo não poder ajudar.

Almoço

A rua cheirava mal e de tudo se tentou para anestesiar aquele odor. Fecharam-se janelas, compraram-se ambientadores e até se rezou a todos os santinhos para ver se era desta que se acabava com a situação de mau estar.
Creio que a situação melhoraria bastante se retirassem o morto do passeio.

No more The Cure.

Felicidade,
é chegar a casa e ouvir Bobby Darin;
Felicidade,
é cantar e dançar enquanto o oiço;
Felicidade,
é ver tudo no chão e não querer apanhar;
Felicidade,
é não ter a obrigação de o fazer;
Felicidade,
é ter a taça com gelado do dia anterior, na secretária, a ganhar bolor;
Felicidade,
é ter os olhos doridos e não me preocupar;
Felicidade,
é saber que amanhã vai passar;
Felicidade,
é boa para os fins de semana passados em casa;
Felicidade,
é momentânea e expontânea.
Hoje, já aproveitei tudo o que tinha para aproveitar. Vou-me deitar.

um

Gosto de escrever, mas quero aprender.
Os meus planos de escrever um livro foram por agua a baixo, ainda o posso fazer, mas já passei da idade de ser considerada " uma autora prodígio". Aliás... tudo o que escrevo não passa de um vomitado egocêntrico.
Sou desorganizada.
A minha técnica não possui técnica alguma.

....
Escrevo sentada num banco, da plataforma do metro, fedorento com pastilhas elásticas que já perderam a sua cor original (e que entretanto ganharam outras).
Reflito, pondero, crítico, pondero outra vez e volto a críticar.
O meu estômago pede comida...já o meu corpo pede cama.
Mafalda despacha-te, foda-se são 8.12 da manhã!